Estado onde esta localizado nossa sede, onde desenvolvemos a nossa empresa social visualizando neste Estado um grande potencial econômico e social.
Bandeira de Mato Grosso do Sul
HISTÓRIA
MATO GROSSO DO SUL
No final do século passado, os coronéis Jango Mascarenhas e João Caetano Teixeira Muzzi, chefes políticos aqui do sul, e o advogado gaúcho Barros Cassal, refugiado das guerras políticas do Rio Grande do Sul, foram os que movimentaram as primeiras manifestações separatistas. Perseguidos pelos adversários, Mascarenhas e Teixeira Muzzi asilaram-se no Paraguai e Barros Cassal foi assassinado em Nioaque.
Sem seus líderes, a ainda pequena a população do sul do Estado, a bandeira separatista caiu nas mãos de chefes armados, que se serviram dela para promover correrias e justificar depredações nas propriedades de adversários políticos. A progressiva adesão do povo sul-mato-grossense foi em conseqüência da política regionalista e discriminatória adotadas pelos dirigentes de Cuiabá em relação ao sul do Estado.
Naquela época, disputava-se, pelas forças das armas, a superioridade do Estado. Os líderes políticos do norte, estimulavam discórdias e a rivalidade entre os chefes políticos do sul, depunham governadores que haviam sido eleitos legalmente, lançando uns contra os outros, para assim enfraquecê-los e dessa forma assegurar o domínio do norte.
Esse comportamento das lideranças nortista, fez crescer o descontentamento dos sulistas. Até mesmo para construção de uma obra, ou reforma, nós dependíamos de Cuiabá, que levava meses, e até anos para autorizar a execução de nossos planos.
As distâncias entre o sul e a capital do Estado eram enormes, ou usava-se o transporte aéreo, que ainda estava no começo, pois foi na década de 40, ou o acesso com o barco a vapor, que partia de Corumbá e levava oito dias para chegar a Cuiabá.
Os líderes políticos do norte, manobravam as convenções partidárias, para que os representantes do Estado fossem daquela região, os poucos representantes do sul, eram quase sempre políticos radicados no sul, mas natural do norte.
Na verdade mesmo, o povo do sul era considerado apenas “contribuinte”.
No sul, a aversão contra o governo de Cuiabá, engrossava o movimento separatista, tanto é que mais tarde, nas Revoluções de 1930 e 1932, o sul ficou do lado dos revolucionários, enquanto o norte, com o governador à frente, ficou solidário com o governo central.
Inúmeras foram as vezes que os grupos separatistas se fortaleceram, e foram enfraquecidos em suas lutas pela divisão, até que o General Ernesto Geisel foi empossado na Presidência da República e nomeou o General Golbery de Couto e Silva, para a chefia de sua casa civil, mas poucos se lembravam que esses dois militares, haviam estado em Mato Grosso, há cerca de 20 anos para estudar a viabilidade da divisão do Estado, concluindo que a divisão não era só viável, mas necessária.
O Presidente Geisel encaminhou o projeto de lei ao Congresso Nacional, propondo a criação de um novo Estado, que teria o nome de Campo Grande e a capital teria o mesmo nome.
Sob a presidência de Paulo Machado, ressurge a Liga Sul-Mato-Grossense, apoiando a iniciativa do Presidente da República, dirigindo apelo ao Presidente e ao Congresso Nacional, mostrando o desejo de que o nome do Estado fosse Mato Grosso do Sul.
Sendo aprovado o projeto de lei pelo congresso e encaminhado à sanção presidencial, em 11 de outubro de 1977, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com presença de autoridades de Mato Grosso, o Presidente Geisel sancionou a Lei Complementar nº 31, que criava o Estado.
Em março de 1978, o engenheiro Harry Amorim Costa, foi nomeado pelo presidente para o cargo de governador do Estado.
Foi formada então uma Comissão Especial, com seis membros, para assessorar o governo federal e os governos dos dois Estados, com representantes dos Ministérios do Interior, da Justiça e do Planejamento, além de representantes do Dasp. Essa Comissão promoveu o levantamento e a divisão, nos termos da lei, do patrimônio e do pessoal das administrações direta e indireta do Estado de Mato Grosso e assessorou o Governador de Mato Grosso do Sul na organização e implantação da administração estadual e do Tribunal de Justiça.
A 1º de março de 1979, foi instalado oficialmente o governo de Mato Grosso do Sul, com a posse do governador Harry Amorim Costa, em sessão solene no Teatro Glauce Rocha e a presença do Presidente Ernesto Geisel e seus Ministros.
SAIBA?
Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil.
Localiza-se no sul da Região Centro-Oeste.
Limita-se com cinco estados brasileiros: Mato Grosso (norte), Goiás e Minas Gerais (nordeste), São Paulo (leste) e Paraná (sudoeste); e dois países sul-americanos: Paraguai (sul e sudoeste) e Bolívia (oeste).
Sua área é de 357 145,532 km², sendo maior que a Alemanha.
Com uma população estimada de 2 587 269 habitantes em 2013, Mato Grosso do Sul é o 21º estado mais populoso do Brasil.
A capital e cidade mais populosa de Mato Grosso do Sul é Campo Grande.
Está dividido em 4 mesorregiões e 11 microrregiões, divididos em 79 municípios.
Outros municípios com população superior a cem mil habitantes são Dourados, Três Lagoas e Corumbá.
A extremidade ocidental do estado é coberta pelo Pantanal; o noroeste cobre as planícies; e o leste cobre os planaltos com as serras escarpadas da Bodoquena. Paraguai, Paraná, Paranaíba, Miranda, Aquidauana, Taquari, Negro, Apa e Correntes são os rios mais importantes.
As principais atividades econômicas são agricultura (soja, milho, algodão, arroz, cana-de-açúcar); a pecuária (gado bovino); a mineração (ferro, manganês, calcário); e a indústria (alimentícia, de cimento, de mineração).
O Aquífero Guarani compõe parte do subsolo do estado, sendo o Mato Grosso do Sul detentor da maior porcentagem do aquífero dentro do território brasileiro.
O Relevo de Mato Grosso do Sul é formado por planaltos,patamares e chapadões,todos inseridos nas bacias dos rios Paraná e Paraguai.O arcabouço geológico do Mato Grosso do Sul é formado por três unidades geotectônicas distintas: a plataforma amazônica, o cinturão metamórfico Paraguai-Araguaia e a bacia sedimentar do Paraná. Sobre essas unidades, visualizam-se dois conjuntos estruturais. O primeiro, mais antigo, com dobras e falhas, está localizado em terrenos pré-cambrianos, e o segundo, em terrenos fanerozoicos, na bacia sedimentar do Paraná.
Não ocorrem grandes altitudes nas duas principais formações montanhosas, as serras da Bodoquena e de Maracaju, que formam os divisores de águas das bacias do Paraguai e do Paraná. As altitudes médias do estado ficam entre duzentos e seiscentos metros.
Clima e pluviosidade. Clima: Subtropical, tropical de altitude e tropical Cfa, Cwa, Aw
Na maior parte do território do estado predomina o clima do tipo tropical ou tropical de altitude, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias termométricas que variam entre 25 °C na Baixada do Paraguai e vinte graus centígrados no planalto. No extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de planalto.
As geadas são comuns no sul do estado registrando em média três ocorrências do fenômeno por ano. Observa-se o mesmo regime de chuvas de verão e inverno seco e a pluviosidade anual é, também, de aproximadamente 1 500 milímetros.
Hidrografia: O território estadual é drenado a leste pelos sistemas dos rios Paraná, sendo seus principais afluentes os rios Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema; a oeste é drenado pelo Paraguai, cujos principais afluentes são os rios Taquari, Aquidauana e Miranda. Pelo Rio Paraguai escoam as águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos. Na baixada, produzem-se anualmente inundações de longa duração. A linha de divisa com o estado de Mato Grosso segue limites naturais formados por vários rios e camalotes.
Vegetação: Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também destaca-se a Floresta Estacional Semidecidual. Há ainda a presença de pampas e Mata Atlântica. Na planície do Pantanal, no oeste do estado, durante o período de cheias do Rio Paraguai , a região vira a maior região alagadiça do planeta, lá se combinam vegetações de todo o Brasil (até mesmo da Caatinga e da Floresta Amazônica). É um dos biomas com maior abundância de biodiversidade do Brasil, embora seja considerada pouco rica em número de espécies.